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" Humana...Demasiada humana "

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Minhas marcas...


Encontro-me no hipermercado em um dia comum, e como sempre, a “vida” encarrega-se de revelar simples e substanciais lições.

Aguardo o momento de ser atendida no caixa e na minha frente estava uma senhorita ou senhora, sei lá. Logo depois aparece outra senhorita ou senhora, para me pedir uma informação. Nem tive a chance de responder por que os olhares das duas se encontram e um grito soou como um muro em minha cara... “Meu Deus, quanto tempo?????”.... Nem precisou de um narrador para revelar que eram duas amigas que há anosssss não se viam.

Pois bem, ficaram ali revelando suas novidades e de repente uma vira para a outra (a que me pediu informação) e diz: “Nossa!! Você não mudou nadaaaaaa menina!!!” a outra fica lisonjeada com a revelação... “Você acha mesmo??? Você que continua do mesmo jeitinho”.

Dessa forma perdi meu interesse no assunto e fiquei cá com os meus botões.

Tenho amigos muito queridos que há anos não vejo, então me permitir elucubrar sobre a referida cena como se fosse comigo.

Passando minhas compras percebi que minha vida hoje não me permite aceitar de forma alguma que eu aceite como elogio alguém dizer que não mudei nada... que continuo a mesma, querendo saber o que estou comendo e tomando para tal feito, enfim...

Apesar dos meus vinte e poucos anos, eu já identifico as marcas deixadas em mim pelo tempo. Elas me representam, identificam e lembram sempre, que estão no lugar certo e por motivos variados. Marcas de alegria, de tristeza, decepção, dores físicas e emocionais... tudo sou eu!!! E como assim alguém me dizer que não mudei nada????

Desde já vou trabalhando o meu olhar comigo e com os outros. Um olhar mais generoso com o tempo e para o tempo. Viver em uma sociedade que valoriza a jovialidade e menospreza e rejeita o envelhecimento, é muito desgastante e angustiante. Sou do contra e por isso vou à via contrária. Para compreender o ser que há em cada um de nós, necessitamos da criação de significados capazes de imprimir um sentido, um rumo a nossa vidas; por isso, o que quero para o meu futuro eu começo a trabalhar agora.

domingo, 4 de setembro de 2011

Fome de Silêncio!!

Estou sentindo algo corroer minhas entranhas.
Uma dor aguda...
Uma dor tão forte...
Muitas “Anna Flávia” dentro de mim tentando me convencer qual o real motivo dessa agonia.

Quando se perde uma parte essencial do que te representa como Ser humano e deixa um espaço vazio e que jamais será preenchido, parece que mais nada terá o poder de causar uma dor tão profunda no futuro. Sinto muito, ledo engano!
Determinadas coisas parece nos faz sagrar profundamente, dilacera algo internamente, que para mim, creio ser minha alma.
Dói tudo... corpo, pensar, falar.

Fome de silêncio!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

BBB 11

Resolvi tentar entender o comportamento de duas participantes do BBB 11, Maria e Adriana. Duas mulheres que se apaixonaram na casa e tiveram atitudes e comportamentos diferentes, mas, com a mesma finalidade... Sentirem-se amadas e desejadas.

Maria para mim representa a “disponibilidade”. Ela entrou com o desejo e a vontade de viver tudo dentro da casa como normalmente faria aqui fora. Sua imaturidade misturada com ingenuidade torna-se algo engraçado para quem assiste seus apelos de “Me beije, Mau Mau”, “ Eu sei que você quer, Mau Mau”... Hiláriooooooooo!!!! Com o jeito de menina descobrindo os prazeres do mundo e que ainda não consegue controlar seus desejos e sendo extremamente impulsiva, demonstra o quanto é carente, imatura e dependente. Bebe para criar coragem, expõe-se, fala um monte de loucura e logo depois sofre de “ressaca moral”, que alias, tem prazo de validade até a próxima festa.

Adriana é um exemplar diferente. Entrou com muitas “certezas”... Certeza de que não ficaria com alguém. Certeza que se conhece muito bem. Certeza das suas certezas... Caiu em uma armadilha!! (destino??). Ela trabalhou tanto a mente para não cair em tentação e por fim não teve forças e sucumbiu. Não vou nem entrar no mérito dela ter entrado na casa sendo comprometida, porque “ELA” esqueceu-se disso assim que viu “Rodribom” e, não serei eu a lembrar disso... Enfim, para mim a situação dela é mais complicada do que a de Maria. Porque a dela não é uma questão de sentimento, é uma questão de ego e vaidade. Adriana não consegue aceitar que se apaixonou por “Rodribom” (que na verdade nada mais é, do que um curtidor de si mesmo). Aquele discurso dela de que ele é “perfeito” não passa de pura projeção do “Príncipe encantado” que agora encontrou a sua princesa. Tudo isso ganhou uma lente de aumento pelo simples fato de ela ter sabido que ele havia se interessado “explicitamente” por ela corroborando para mais uma “certeza” e que, sua crise de consciência valia a pena. Ora, ele é perfeito demais para deixar passar!! Ledo engano!! E ao perceber isso, simplesmente ela não consegue mais controlar seu humor, sentimentos, temperamento... Para ela é uma questão de honra não sair por baixo dessa situação. Passar a imagem da menina apaixonadinha e rejeitada é o cúmulo do absurdo...

O quê entender de tudo isso??

Acho que temos um pouco de cada uma delas. Não resolvi escrever sobre elas de forma julgadora ou preconceituosa. É simplesmente o desejo de compreender o que nós mulheres queremos passar para o mundo. Queremos ser feliz, isso é fato! Mas a que preço?? Suportamos a dor da exposição exacerbada?? Estamos realmente preparadas para não sermos mais o objeto de desejo exclusivo dos homens??

Minha única esperança é que ainda existam homens capazes de separar o joio do trigo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Contar uma história...

Como posso contar a história de uma pessoa que acredita não ter história?
Uma pessoa que têm como pensamentos, um turbilhão de questionamentos e medos; e mesmo assim, acredita não possuir história alguma. Realmente ser assim é doloroso demais para entender, imagine sentir tamanha angústia e desespero...

Alguém duvida que existam centenas de pessoas assim por esse mundão?

A proposta é mergulhar intensamente na sua “caixa preta”. Tentar solucionar problemas de dentro para fora. Encontrar o caminho mais eficaz na sua eterna busca do autoconhecimento. Saber lidar com os seus medos e parar de tentar extingui-los. Conseguir algum progresso na sua tentativa de fincar os seus pés na terra... Enfim, será uma tarefa duríssima!!

Mas a necessidade faz o homem! E nesse momento tudo isso é necessário, aliás, imprescindível!

É preciso um mergulho muito profundo dentro de si mesmo para obter sucesso nessa empreitada. Expor situações delicadas, extremamente doloridas... Tornar-se desprovido de auto piedade. Buscar dentro de si as verdades que talvez nem saiba que as tenha. O medo de enlouquecer acaba nos limitando e prefere-se viver na superficialidade. Para essa escolha não existe o certo ou errado, existe o que é necessário ou não.

Ser intenso não é necessariamente ser inteiro. Uma pessoa despedaçada, cheia de cicatrizes é de uma beleza singular. Vive em um processo de construção interna, muitas vezes de auto sabotagem nos momentos de completa desilusão e desespero...

Mas no fundo quer acreditar e, muitas vezes acredita que para ser “SER” não basta existir, e sim descobrir-se...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vi o dia clarear.
Nossa que noite mal dormida!

Passei à noite com um bolo na garganta e que até agora permanece. Rolava de um lado para o outro na cama tentando compreender tal mal estar. O quê exatamente não estou conseguindo engolir??? Não posso dá uma de felina e cuspir como se fosse pêlo, infelizmente! Então o que me resta é procurar o que tanto me incomoda internamente para digerir ou não...

Música : How Can You Mend A Broken Heart - Al Green

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Não queria acordar...

Gostaria de compreender a sensação que determinados sonhos nos causam.
Só sei sentir...

Acordei hoje não querendo acordar. Meu sonho foi tão real e simples que passarei o dia leve e sorridente. Completamente diferente da maioria dos meus sonhos, cheios de símbolos e necessitando de elaborações. Esse foi gostosinho...

Senti um frio na barriga vivendo determinada situação. Sei que foi uma projeção do meu profundo e intimo desejo, mas, mesmo assim foi uma deliciaaaa!!

Mereço passar o dia comendo brigadeiro!!

Ano Novo...

Preparamos-nos emocionalmente, psicologicamente todas as vezes que um novo ano vai se aproximando. Projetamos pra ele a maioria dos objetivos não alcançados, a busca dos novos objetivos e nos permitimos sonhar coisas novas. Mas quando acordamos no dia 1 estamos mesmo é cansado e com uma baita ressaca do réveillon... rsrs;
Tudo parece normal e rotineiro e janeiro ainda tem cara de ano velho!

Mas aí deixamos rolar... Vamos nos energizando com o passar dos dias e buscando colocar em prática os nossos desejos e pedidos. Adoro a vibração de início de ano, TUDO parece POSSÍVEL!
Tornamo-nos mais sonhadores, impulsivos, iludidos, com uma atmosfera de facilidades que no fundo nós criamos.
Digo isso, porque podemos manter essa vibração o resto do ano, o resto de nossos dias... Só depende de nós!!
Não é viver com essa sensação de festas, badalações que falo...
Falo, da sensação que sentimos quando um ano novo começa; Das projeções de que o ano será melhor, mais produtivo e edificante que o anterior. Da energia que gastamos pra acredita v
eementemente nisso... Nossaaa!! É muita energia !!!

Pois então... Proponho a mim mesma que “tentarei” manter a mesma vibração quando dei aquilo berro de “Feliz 2011”!!!!
Dores de cabeça, obstáculos, decepções... Terei muitasssss, isso eu sei!!
Mas tenho o poder de agir diferente dos outros anos. Aprender um novo olhar diante das situações que a mim serão apresentadas, ouvir mais, agir com uma leveza que nos últimos anos eu evitei.
Por medo? Imaturidade?Defesa?

Ainda não sei...

Mas quero ser muito honesta quando desejo a todos e a mim mesma...

Feliz 2011!!!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Resolvi pintar um quadro...

Resolvi pintar um quadro.
Coloquei em minha frente uma tela em branco cercada por tintas de diversas cores e brilhos possíveis para explorar minha imaginação, sensibilidade e poder criativo.
Por algum motivo que ainda não elaborei, apenas a cor preta dominou a pintura. O cenário tornou-se frio, sem vida, misterioso...
Será que em pleno verão minha alma busca o inverno???
O que minha pintura revela sobre o que ando sentindo e desejando??

Enfim...

"Tem hora que bate uma tristeza tão grande;
Que eu não sei o que fazer e nem pra onde ir.
É tanta coisa que eu queria dizer mas não tem ninguém pra ouvir.
Então choro sem ninguém ver,
Eu choro..."

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ando cansada de frases feitas...

Ando cansada de frases feitas, de canções sem sentido e livros de auto-ajuda...
Gosto de sentir minhas dores!!

Sentir uma queimação no estômago, alguns momentos chego a sentir falta de ar, taquicardia... Mistura de sensações que para mim fincam meus pés e pensamentos aqui na terra. Sinto isso porque faço parte dessa espécie, que quimicamente e espiritualmente funciona assim...
Tô louca ???
Quando essa dor, angústia, desesperança me sufocam com tamanha crueldade, eu chego a pensar que dessa vez eu não irei suportar, que é o fim da linha. Mas, não preciso ir muito longe pra encontrar um motivo pra seguir em frente, basta olhar para meu antebraço, meu joelho...
Uma cicatriz em cada um, de tamanho, época, formas e tempo de cicatrização diferentes.
Doeu muitoooooooooo, chorei demais!!! Quando cai... quando vi sangrar... quando o corpo começava o seu trabalho de recuperar o tecido e eu impaciente arrancava o cascão... Nossaaaaaa!!Choreiiii!! E quanto mais eu arrancava o cascão, mais demorava pra sarar e eu não percebia isso.
Mesmo que a dor tenha sido dilacerante a principio. Que tenha passado noites rolando na cama pra encontrar uma posição menos incômoda e que não machucasse ainda mais. Além de fazer dengo para Mamy soprar na ferida e curar mais rápido... aff!! fiz muitoooo isso!!
Enfim, mesmo assim elas cicatrizaram! Não no meu tempo, mas, no momento certo.
Me deixaram marcas emocionais e físicas, mas, cicatrizaram!

Quero dizer sempre a mim mesma e as pessoas que amo,que, não importa a ferida que tenhamos no momento e qual a sua causa. Precisamos suportar todo o processo que ela necessita para ser curada; mesmo que ela nos deixem com marcas profundas e eternamente sensíveis.
No momento tenho o corpo cheio delas.
Mas hoje já não choro tanto. A dor já não me faz tão impulsiva e imediatista. Ela tornou-se extremamente necessária para que eu descobrisse a importância de ser paciente, logicamente tenho muito o que aprender. E principalmente porque não tenho minha Mamy pra soprá-las e dividir a dor comigo. Essa é a minha maior e mais profunda das feridas. Todas as outras são e serão superavéis.

Sem mais,

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Domingoooooooooo

Domingoooooooooo... dia chato, cinza, sem brilho!! Aff... simplesmente não gosto!!!

Mas, hoje foi especial; estive em lugar com pessoas que amo muito. Nossa como sinto-me bem ao lado delas!!! Me revelo, me solto... sou uma Anna Flávia livre, criança, palhaça... como me sinto leve!! Chego a perder até 1 kg com tantas gargalhadas Meu Deus!!! Aja endorfinaaaaa!!! kkkkk